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Resposta de Segunda Oportunidade

A educação de segunda oportunidade é uma das mais inovadoras respostas ao APEF (abandono precoce da educação e formação) que tem vindo a ser construída na Europa.

Nasceu da consciência que, desde 1995, se tem vindo a consolidar na União Europeia de que é necessário oferecer aos jovens, com uma experiência escolar negativa, uma abordagem alternativa à dos sistemas “regulares”, construindo com cada um deles uma proposta de formação ajustada aos seus interesses, capacidades e experiências, residindo a sua força na flexibilidade para se adequar às necessidades dos jovens.

 

Como medida de compensação neste campo, as Escolas de Segunda Oportunidade (E2O) oferecem uma resposta socioeducativa especializada, a tempo inteiro, facilitando-lhes os processos de transição para uma bem sucedida integração em percursos de formação, emprego e cidadania, através do desenvolvimento de processos de estruturação individual e respostas socioeducativas integradas nas várias áreas relevantes das suas vidas – integração familiar, saúde, sustentação económica, alojamento, consumos de drogas, problemas de justiça, emprego, entre outros. Atendem jovens entre os 15 e os 25 anos que abandonaram a escola com baixas qualificações, encontrando-se desempregados ou em ocupações precárias e em risco de exclusão social, sinalizados por entidades com competências em matéria de infância e juventude, para os quais não existem respostas de educação/formação mais adequadas.

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As E2O desenvolvem a sua intervenção em diversas áreas estruturantes: a aquisição de competências pessoais e sociais, a formação vocacional, integrando práticas profissionais em contexto de trabalho, educação artística e novas tecnologias como instrumentos de motivação e de organização das aprendizagens e, principalmente, a construção de projectos de vida mais satisfatórios. Oferecem a jovens marcados por pesadas experiências de insucesso e frustração, uma experiência de formação significativa, orientada para o desenvolvimento de competências a partir dos seus desejos e capacidades, trabalhando no sentido de inverter trajectos anunciados de exclusão social.

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